Política



Morte produzida em laboratório

Hugo Chávez foi eliminado, como Arafat, Jango, Torrijos, Roldós e outros líderes inconvenientes para os EUA
Não tenho a menor dúvida: tanto como Yasser Arafat, em 2004, Hugo Rafael Chávez Frias foi eliminado com o uso do que há de mais moderno e sofisticado da tecnologia criminosa desenvolvida na CIA e nas dezenas de agências satélites privadas que prestam serviço ao governo norte-americano.
Digo isso com a responsabilidade de quem tem 52 anos como repórter e estou convencido de que não será difícil a mesma conclusão para a comissão de cientistas que o governo da Venezuela deverá criar, conforme anúncio do vice-presidente Nicolás Maduro.
 O corajoso (e descuidado) presidente bolivariano, de 58 anos, não foi o único líder latino-americano morto pela máquina mortífera norte-americana nos últimos anos: em dezembro de 1976, o ex-presidente brasileiro João Goulart foi assassinado na Argentina com a troca dos remédios que tomava para o coração.
 Omar Torrijos, presidente do Panamá e militar como Chávez, foi assassinado num acidente aéreo forjado em 1981, conforme relato detalhado do ex-agente da CIA John Perkins, no seu livro “Confissões de um Assassino Econômico”.
 Como Torrijos, a CIA usou o “acidente aéreo” para matar também o ex-presidente do Equador, Jaime Roldós Aguilera, no mesmo ano de 1981, por ter entrado em confronto com as petrolíferas norte-americanas. Essa constatação é confirmada por John Perkins no mesmo livro.
 Como Arafat, vítima de uma substância radioativa
 O assassinato de Arafat foi abafado e contou com a ajuda da tradição muçulmana, que não procede a autópsia dos seus mortos. Mas a disposição de sua viúva Suha e uma criteriosa investigação da TV Al-Jazeera levaram à descoberta do assassinato e a um pedido formal da Autoridade Nacional Palestina para que um comitê patrocinado pela ONU proceda o desdobramento da investigação feita por médicos suíços, que já levou à exumação do corpo do líder palestino.
 Após nove meses, um trabalho meticuloso dos especialistas suíços e exame de roupas e objetos que Arafat usou nos dias que antecederam sua morte - roupa, escova de dente e até seu icônico kefiyeh que não tirava da cabeça - revelaram uma quantidade anormal de polonium, um elemento radioativo raro ao qual poucos países têm acesso. Apenas os do restrito clube atômico.
 As suspeitas na morte de Chávez
 Horas antes de anunciar oficialmente a morte do presidente Hugo Chávez, o vice Nicolás Maduro falou pela primeira vez, em caráter oficial, das suspeitas de que o câncer que levou o líder à morte tenha sido inoculado. Há estudos bem adiantados sobre a possibilidade de que isso possa acontecer.
 “Já temos bastantes pistas sobre este tema, mas é um tema muito sério do ponto de vista histórico, que terá que ser investigado por uma comissão especial de cientistas”, acrescentou.
 Chávez perguntou em dezembro de 2011 se é possível “que o câncer possa ser uma doença induzida, produzida”, e recomendou então aos presidentes Evo Morales, da Bolívia; Daniel Ortega, da Nicarágua; e Rafael Correa, do Equador, que se cuidassem.
 Ninguém pode duvidar do poder mortífero dos laboratórios da CIA, próprios ou terceirizados. Durante anos, seus agentes tentaram matar Fidel Castro por todos os meios - isso em pelo menos 400 situações.
 Genocídio bacteriológico
 Não conformada, a CIA praticou um dos maiores genocídios bacteriológicos contra o povo cubano em 1881, quando importou da Ásia o vírus da dengue hemorrágica e disseminou sobre a ilha, conforme denúncias comprovadas por vários cientistas e jornalistas, todas reunidas no livro Bioterror - Manufacturing Wars the American Way, escrito por Ellen Ray e Willam H. Schaap e publicado em 2003.
 Na primavera e no verão de 1981, Cuba sofreu uma grave epidemia de dengue hemorrágica. Entre maio e outubro de 1981, a ilha sofreu 158 mortes relacionadas à dengue, com 75.000 casos de infecção relatados. No auge da epidemia, mais de 10.000 pessoas foram infectados por dia e 116.150 foram hospitalizadas. Ao mesmo tempo, durante os surtos, em 1981, suspeitou-se que a CIA ou seus contratantes realizaram ataques na ilha caribenha de forma encoberta, como parte de uma guerra biológica contra os seus moradores. Estes ataques ocorreram durante sobrevôos de aviões militares.
 Particularmente prejudicial para a nação foi uma grave epidemia de gripe suína pela que Fidel Castro culpou à CIA. O pesquisador americano William H. Schaap pesquisou e confirmou em livro que o surto de dengue em Cuba foi o resultado das atividades da CIA.
Para EUA, outro Chávez nunca mais
 Os EUA nunca aceitaram Chávez como presidente de um país com a maior reserva de petróleo do mundo. Ao contrário de Cuba onde, desde a fracassada invasão de 1961, a população participa de um sistema de vigilância multiplicado, a Venezuela jamais adotou medidas preventivas efetivas contra ataques sofisticados à base de ferramentas tecnológicas.
 Chávez mesmo sempre foi muito “populista” nessa área. Assim como podia cantar num show improvisado, tinha uma tendência a bebericar qualquer coisa ou até mesmo beliscar um salgado em suas visitas a bairros da periferia.
 Não seria difícil valer-se desse estilo censurado por mais de uma vez por Fidel Castro para introduzir-lhe o vírus de uma doença fatal. No final de dezembro de 2011, o próprio Chávez comentou: “Fidel sempre me disse: Chávez, tome cuidado, esta gente desenvolveu tecnologias, cuidado com o que come, cuidado com uma pequena agulha e te injetam não sei o quê”, relatou ao lembrar uma conversa com o cubano. 
 Ainda na semana passada, o líder da oposição venezuelana Henrique Capriles, governador do Estado de Miranda, fez uma inesperada visita aos Estados Unidos, enquanto dois adidos militares norte-americanos em Caracas, Deblin Costal e David Delmonico, eram expulsos por tentarem realizar reuniões com seus colegas venezuelanos para discutir o país pós-Chávez.

Pastor evangélico negro diz ter vergonha de Feliciano e 36 grupos religiosos criam abaixo-assinado

O líder evangélico Marco Davi de Oliveira, pastor da Igreja Batista do Parque Dorotéia, em Diadema, S. Paulo, reagiu assim a eleição nesta quinta-feira (07/03) do pastor Marco Feliciano, da Igreja Assembléia de Deus e do PSC (partido da base do Governo Dilma) – declaradamente racista e homofóbico - para presidir a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.
“Sou negro e por isto louvo ao meu Deus. Mas, tenho a certeza que não sou amaldiçoado e nem meu povo como afirmou o agora presidente da Comissão de Direitos Humanos do Brasil. Na verdade,sinto-me desrespeitado duplamente. Primeiro, por ler as afirmações racistas deste homem. Segundo, por vê-lo como lider de uma comissão tão importante para todos os brasileiros”, afirmou.
Marco Davi, que é autor do livro "A religião mais negra do Brasil”, em que denuncia a discriminação contra negros no meio evangélico, disse se sentir “completamente envergonhado em ter de pronunciar o nome deste deputado”. “Que o Senhor tenha misericórdia de nós brasileiros. Que Ele tenha misericórdia da população negra deste país. E que este deputado tenha a coragem e a elegância (se é que isso é possível) de vir a público e pedir perdão a todos os negros e negras do Brasil. Isso seria uma ação do Evangelho de Cristo”, finalizou.
Eleito novo presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, o pastor Marco Feliciano (PSC-SP), ao contrário do que se imagina, não vem recebendo apoio da massa evangélica em sua totalidade. A Rede Fale, representante de 39 grupos religiosos, anunciou seu repúdio à eleição e lançou abaixo-assinado para retirá-lo do cargo.
Descontentes com a posição homofóbica e racista do presidente, a instituição defende os valores pregados dentro das igrejas evangélicas, citando nomes de religiosos que trabalharam em defesa dos direitos humanos.
“Os exemplos históricos de cristãos envolvidos com os Direitos Humanos são vários, figuras como a do pastor batista Martin Luther King Jr. ou do bispo anglicano Desmond Tutu nos inspiram por exatamente colocarem a fé como o motor para suas ações de promoção e defesa dos direitos”, diz a Rede Fale, em carta aberta publicada em seu site.
Além do comunicado, o grupo lançou um abaixo-assinado visando anular a eleição de Marco Feliciano. Esta não é a primeira manifestação contra a eleição do pastor à presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Um grupo de internautas iniciou uma mobilização no Facebook para promover neste sábado (9) uma mobilização em 10 cidades brasileiras.
Chamado de "Ato de Repúdio" à nomeação do parlamentar, o evento deve acontecer simultaneamente às 14 horas. Em São Paulo, os manifestantes devem se concentrar na esquina da avenida Paulista com a rua da Consolação.    

Veja a carta da Rede Fale na íntegra
"Nós, da Rede FALE, somos evangélicos/as oriundos de diversas igrejas evangélicas, tradicionais e pentecostais, que militam no campo dos direitos humanos. A Rede FALE foi criada inspirada no texto de Provérbios 31.8-9 há 10 anos e tem como vocação ser um testemunho do engajamento e da fé dos cristãos na sociedade brasileira. Um dos elementos centrais de nossa ação é a compreensão que a oração é um poderoso instrumento para mudar a realidade, reunindo em nossas ações a mobilização de grupos para reuniões de oração, como também para manifestações e ações públicas.
Neste contexto recebemos com interesse a notícia de que o PSC seria responsável pela presidência da CDHM. Temos a convicção de que a base da garantia dos Direitos Humanos está no reconhecimento da sacralidade da Vida, que provém, como cremos, da imagem e semelhança de Deus que todo ser humano possui (Gn 1.26-27). Acreditamos também que a maneira como tratamos outro ser humano é reflexo de nossa atitude para com o Criador.
Desprezar o primeiro é desrespeitar o segundo (cf. Pv. 14.31; Tg 3.9). Os exemplos históricos de cristãos envolvidos com os Direitos Humanos são vários, figuras como a do pastor batista Martin Luther King Jr. ou do bispo anglicano Desmond Tutu nos inspiram por exatamente colocarem a fé como o motor para suas ações de promoção e defesa dos direitos.
Os necessários avanços dos Direitos Humanos no Brasil poderão acontecer sob a gestão do PSC e, para tanto, nos parece estratégico ouvir o clamor das ruas e dos movimentos sociais com respeito à escolha, pelo partido, de um nome que não traga tamanha carga negativa para a presidencia da Comissão de Direitos Humanos e Minorias.
O PSC possivelmente possui em seus quadros outros parlamentares que possam assumir a presidencia da comissão, e que poderiam contribuir com uma postura conciliadora e propositiva, na qual Cristo tem sido nosso maior exemplo. Parlamentares mais experientes e entendidos dos ritos e processos da casa também seria um importante critério, considerando o destaque que a comissão possui.
Prezado irmão, escrevemos aqui sob o temor ao nosso Deus e conscientes de que há um caminho de consenso para esta situação. A ninguém, e muito menos aos direitos humanos, interessa que seja estabelecida uma disputa entre posições extremas, ou mesmo entre visões que se percebem antagônicas.
Em oração para que Deus os cuide e ilumine nessa importante tarefa que têm pela frente, despedimo-nos,
Em Cristo,
Coordenação Nacional da Rede FALE"
Fonte: AfroPress

Pr. Marco Feliciano considerado RACISTA por afirmar que “Os Africanos são amaldiçoados” poderá chefiar a Comissão de Direitos Humanos na Câmara dos Deputados.

A polêmica nas redes sociais envolvendo o deputado pastor Marco Feliciano por ser cotado na lista do Partido Social Cristão (PSC) para chefiar a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados (CDHM), nos faz refletir o novo contexto do cristianismo brasileiro: mais da metade dos cristãos no Brasil são negros. Cerca de 84 milhões de cristãos no Brasil são negros: 22,7 milhões de evangélicos negros e 61 milhões de católicos negros, correspondendo (53,9% dos cristãos brasileiros), considerando a soma de pardos e pretos que se declararam cristãos no Censo Demográfico 2010 – IBGE.

Dentro desse contingente de cristãos se encontra o deputado pastor Marco Feliciano que se considera de matriz negra, “assume” seu cabelo pichaim e até afirma que sua mãe hoje namora um cidadão que tem dois metros de altura e é negro. Com 40 anos, 140 mil seguidores no Twitter, site pessoal com 20 milhões de visitas, programa de televisão, 15 igrejas e 212 mil votos na bagagem, o parlamentar evangélico tem recebido duras críticas por posicionar-se contra os direitos – que chama privilégios – dos homossexuais à união civil e à adoção de crianças. Feliciano também comprou briga com o Movimento Negro pelos comentários racistas na rede afirmando que os africanos descendem de um ancestral amaldiçoado por Noé.

Em uma entrevista para Rede Brasil Atual o pastor Marco Feliciano nega que tenha dito que os africanos e negros são amaldiçoados, e se justifica:

“Antes de ser deputado, eu usava o Twitter para dar aula de teologia. Alguém me perguntou por que o continente africano sofria tanto. De fato, o continente africano sofre demais com a fome, pobreza, guerras étnicas, Aids. São fatos. Como sou um homem espiritual, conheço a Bíblia e acredito nas histórias da Bíblia, sei que Noé saiu da Arca e teve três filhos. Um deles cometeu um grave erro. Noé lançou sobre ele uma maldição patriarcal.”
Nesta mesma entrevista Marco Feliciano com uma visão mais moderada, mas ainda acreditando na maldição sobre o povo africano, o pastor afirma:

“A Bíblia diz que maldição existe, mas pode ser quebrada em Cristo. No meu pensamento, vejo que existem alguns lugares que não vão pra frente. Existem. Eu nunca disse que um negro era maldito. Eu disse que há sobre o continente africano o peso de uma maldição patriarcal lançada pela boca de Noé, mas que poderia ser quebrada. Lembrando que o continente africano tem brancos também, como na África do Sul. Mas as pessoas pegaram essas declarações de maneira maldosa e leviana e me picharam como racista”.
Infelizmente grande parte dos 84 milhões de cristãos negros no Brasil tem a doutrina da maldição do povo africano na sua formação religiosa, com o mesmo pensamento do pastor Marco Feliciano. A crença da maldição do povo negro e africano aceita pelos cristãos negros é um dos grandes desafios para Negros Cristãos desconstruírem na sua caminhada. (veja: 10 diferenças do Negro Cristão e do Cristão Negro).

A doutrina da maldição do povo africano foi criação de missionários católicos e protestantes, que tinham a escravidão como instituída por Deus, para justificar a escravidão do negro, baseando-se em argumentos teológicos de que o povo negro era da descendência de Cão (nome pejorativo de Cam filho de Noé), amaldiçoado para serem escravos dos escravos.

No caso especifico do pastor Marco Feliciano que é oriundo da Assembléia de Deus uma igreja pentecostal, temos alguns fatos históricos que pode nos ajudar a entender o pensamento desse cristão negro:

O Pentecostalismo é o movimento que mais cresce no Cristianismo. Principalmente na África e na América Latina. O Pentecostalismo cresce entre os latino-americanos e africanos porque tem a sua raiz negra. O fundador do Pentecostalismo foi um negro chamado William Joseph Seymour. Era filho de ex-escravos. Aprendeu a ler e escrever sozinho e provavelmente já tinha conhecimento das experiências do batismo com o Espírito Santo entre africanos e negros nas lavouras. Também tinha conhecimento das raízes protestantes, do pentecostalismo, no metodismo de John Wesley, de forte caráter emocional e de busca da santidade. Seymour sabendo de uma escola bíblica em Topeka, Kansas, de Charles Fox Parham, que estudava na bíblia a experiência do batismo do Espírito Santo, procurou estudar na Escola Bíblica de Parham.

Esse Charles Fox Parham, era racista e também simpatizante da Ku Klux Klan não permitiu que Seymour, por ser negro, entrasse em sua sala de aulas de Bíblia. Permitido apenas que Seymour participasse das aulas fora da sala através da porta entreaberta. Mas Seymour não desistiu, mesmo sendo humilhado, continuou até chegar no reavivamento da Rua Azusa, em 1906 na cidade de Los Angeles, dando origem ao Pentecostalismo. A espiritualidade de Seymour vinha do seu passado. Afirmando sua herança negra ao trazer a música dos negros para a igreja, quando esta música era demonizada. Para Seymour o Pentecostes era mais que falar línguas, significava o amor diante de um contexto de ódio que vivia a sociedade norte americana. Onde separavam as pessoas uma das outras pela cor da pele. Na igreja de Seymour não existia discriminação, brancos e negros, homens e mulheres, asiáticos e latinos, eram todos iguais, isso décadas antes do movimento pelos direitos civis. Por esse motivo, Seymour foi muito perseguido. O próprio Charles Parham foi para a Rua Azusa e denunciou a mistura de raças na igreja de Seymour. E muitos diziam: “O que de bom pode vir de um auto-intitulado profeta negro?”

O racismo e a intolerância mais uma vez dividia o Cristianismo, transformando as igrejas pentecostais em igrejas de brancos e de negros da mesma forma que já tinha acontecido com  as Igrejas Históricas.

Sabemos que o pentecostalismo implantado no Brasil vem do pentecostalismo branco racista norte-americano de viés reformado. Primeiro, em 1910 por meio do italiano Luigi Francescon, fundador da Congregação Cristã no Brasil e em seguida em 1911 por meio dos suecos Adolf Gunnar Vingren e Daniel Berg, precursores da Assembléia de Deus.

É nas igrejas pentecostais onde está a maioria dos evangélicos negros. Não por estas igrejas terem optado pelos negros, mas os negros optaram por essas igrejas. Quando o Movimento Pentecostal chegou no Brasil (assim como os evangélicos históricos), juntamente com o evangelho trouxeram a cultura ocidental com seus valores e costumes:  “os valores e a cultura ocidental são divinos modelos para todos os povos e as outras culturas não são de Deus, são do diabo, como a cultura afro”. Trouxeram também as doutrinas racistas introduzidas nas igrejas norte-americanas. Toda essa didática da igreja brasileira juntamente com a ideologia do branqueamento na sociedade, faz com que o negro pentecostal se afaste a cada dia de qualquer coisa que lembre seu povo e sua cultura, se distanciando cada vez mais da sua identidade.

Portanto, esse comportamento do deputado pastor Marco Feliciano e de muitos outros cristãos negros nos faz entender o fato de chegarmos aos 84 milhões de cristãos negros, e não avançamos na superação do racismo nas igrejas e nem na negritude cristã.
Fonte: Afrokut

Em um mês, quantidade de Municípios impedidos de celebrar convênios chega a 80%

Mais de 80% dos Municípios brasileiros, um total de 4.458, não pode celebrar qualquer tipo de convênio com a União, aponta pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM). Há 30 dias, quando o governo federal promoveu o Encontro Nacional com Prefeitos e Prefeitas, em Brasília, a CNM divulgou estudo semelhante. Nesta primeira análise, 3.589 Municípios estavam irregulares no Cadastro Único de Convênios (Cauc), portanto, em um mês houve aumento de 24,2%.
Com este resultado, a quase totalidade de gestores municipais não pode captar os recursos oferecidos pela presidente da República, Dilma Rousseff, para convênios e programas. Pois, com a não regularidade no Cauc da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), não há viabilidade para isso.
A pesquisa feita pela entidade considera quatro requisitos fiscais, que constam no Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias do Cauc. São eles: obrigações de adimplência financeira, adimplemento na prestação de contas de convênios, obrigações de transparência e adimplemento de obrigações constitucionais ou legais.
A situação nos Estados
O Piauí é o Estado com maior número de Municípios com itens a comprovar. De um total de 224, 216 deles - ou 96,4% -, não podem firmar convênios com o governo federal. Em seguida vêem Amazonas (95,2%), Pará (95,1%), Tocantins (95,0%) e Pernambuco (94,6%).
Entre os Estados com o menor porcentual estão Mato Grosso do Sul (53,8%), Rio Grande do Sul (56,9%) e Paraná (68,2%). Mesmo assim, o número de Municípios em situação irregular no Cadastro é significativo, constata a CNM.
A Confederação esclarece que os dados do Cauc são atualizados frequentemente e, os números apontados na pesquisa levam em consideração as informações divulgadas pela STN até o dia 20 de fevereiro.
Estudo completo com tabelas por Estado aqui.            
Fonte:Agência CNM

Colunista Eliane Cantanhêde expõe Folha ao ridículo


Otavinho Frias, dono da Folha de São Paulo, deve estar refletindo sobre o custo que a partidarização que impôs ao seu jornal vai cobrando à sua credibilidade. Para usar um jargão jornalístico, ao ter em seu time de colunistas uma militante política como Eliane Cantanhêde, a Folha acaba de colher uma volumosa “barriga” (notícia falsa publicada em destaque).
A “barriga” ocorreu porque, na última segunda feira, esse jornal jogou lenha em uma fogueira acesa pelo concorrente Estadão na semana anterior, sobre iminente “racionamento de energia elétrica no país” devido à falta de chuvas que fez diminuir o nível dos reservatórios das hidrelétricas.
Confiando no taco da colunista Eliane Cantanhêde, esposa de um dos marqueteiros do PSDB, o jornal divulgou, no último dia 7, manchete principal de primeira página difundindo uma suposta “reunião de emergência” do governo para tratar do tal “risco de racionamento”.
Diante de notícia tão alarmista e divulgada com tanto destaque, o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, ligou para Cantanhêde, autora da matéria em tela, para informar que a reunião não fora convocada por Dilma e nem era de “emergência”, pois integrava um cronograma de reuniões ordinárias do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) que acontece todos os meses. E divulgou, no site do Ministério, o cronograma de reuniões para 2013.
Veja, abaixo, o cronograma.
 
Desmontada a farsa da Folha, produzida por Cantanhêde, sobre ser reunião de “emergência”, a colunista não se deu por vencida e, em sua coluna da última quinta-feira (10), tentou remendar a “barriga” a que induziu seu empregador. Veja, abaixo, a coluna.
Folha de São Paulo
10 de janeiro de 2013
Eliane Cantanhêde.
Aos 45 do segundo tempo
BRASÍLIA – Como previsto, o governo tentou desmentir a manchete de segunda da Folha sobre a reunião de emergência do setor elétrico marcada para ontem para discutir o nível preocupante dos reservatórios, ou o que o setor privado vem chamando, talvez com exagero, de “risco de racionamento”.
Desmentir notícias desconfortáveis, aliás, é comum a todos os governos: “O que é bom a gente mostra, o que é ruim a gente esconde”.
Por isso, guardei uma carta, literalmente, na manga: o e-mail enviado por um dos órgãos participantes às 17h56 da última sexta-feira: “A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE informa aos agentes que a 53ª Assembleia Geral Extraordinária foi transferida para o dia 14 de janeiro [...]. O adiamento deve-se à coincidência da data anterior [9/1] com a reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), convocada pelo Ministério de Minas e Energia”.
Não se desmarcam assembleias gerais do dia para a noite, porque elas custam um dinheirão, envolvem dezenas de pessoas na organização, centenas de convidados e deslocamentos. A CCEE só fez isso porque foi convocada de última hora, cinco dias antes, para a reunião de Brasília.
O governo, porém, insiste que é coincidência que a reunião ocorra no meio do turbilhão -e da assimetria das chuvas. O ministro Lobão até me disse que estava marcada havia “um ano”. Para comprovar, me remeteu para o cronograma de reuniões no site do ministério.
Sim, estava lá, mas o cronograma foi postado no site precisamente às 15h14min30s de segunda, dia 7, horas depois de a manchete da Folha sacudir o governo, o setor, talvez o leitor/consumidor.
Há muito o que discutir: as falhas do sistema, a falta de planejamento, a birra de são Pedro, os custos das térmicas e, enfim, como ser transparente com indústrias, concessionárias e usuários. Aliás, uma obrigação de qualquer governo.
Nem seria necessário mais nada para entender que a tese salvacionista de Cantanhêde não se sustentava, pois bastaria ver o cronograma de reuniões do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico para saber se, como a colunista insinuou, tal cronograma fora composto às pressas para desmentir a tese da “reunião de emergência”.
O Ministério das Minas e Energia, porém, antecipou-se ao que este blog iria publicar e enviou carta ao jornal provando que nunca houve reunião de emergência alguma, conforme a “barriga” que o veículo cometeu sob influência de sua colunista. Sem remédio, a Folha publicou a carta em sua edição desta sexta-feira. Veja, abaixo, a manifestação do Ministério.
Folha de São Paulo
11 de janeiro de 2013
Painel do Leitor
Energia
No dia 7/1, a Folha publicou a seguinte manchete de capa: “Escassez de luz faz Dilma convocar o setor elétrico”, com o subtítulo “Reunião de emergência discutirá propostas para evitar riscos de racionamento”. O texto remetia para reportagem em “Mercado” sob o título “Racionamento de luz acende sinal amarelo”.
Tratava-se de uma desinformação. Na mesma data da publicação, preocupado com a repercussão da reportagem, principalmente nas Bolsas, o ministro Edison Lobão, em telefonema à autora da reportagem, a jornalista Eliane Cantanhêde, esclareceu que a reunião em referência não fora convocada pela presidenta da República, nem tinha caráter de emergência. Tratava-se, conforme relatou, de reunião ordinária do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), marcada desde o ano passado.
Além desses esclarecimentos não terem sido prestados na reportagem sobre o assunto publicada em 8/1 (“Lobão confirma reunião, mas descarta riscos”, “Mercado”), a jornalista, na coluna “Aos 45 do segundo tempo” (“Opinião”, ontem), põe em dúvida a veracidade das informações do Ministério de Minas e Energia. Para que não reste dúvida sobre o assunto, consta na ata da 122ª Reunião do CMSE, realizada em 13/12/2012, precisamente no item 12, a decisão de realizar no dia 9/1/2013 a referida reunião ordinária.
Antonio Carlos Lima, da Assessoria de Comunicação Social do Ministério de Minas e Energia (Brasília, DF)
Como este blog opinou no texto Imprensa tucana inventa apagão para tentar sabotar a economia, o Ministério das Minas e Energia também entendeu que a matéria tinha, se não objetivo, ao menos potencial para tumultuar a economia, do que decorreu queda do valor das ações das empresas geradoras de energia, as quais, desfeita a farsa, recuperaram-se na última quinta-feira.
O mais engraçado mesmo, porém, foi a tréplica de Eliane Cantanhêde tentando salvar sua matéria irresponsável, alarmista, criminosa mesmo. Leia abaixo.
Folha de São Paulo
11 de janeiro de 2013
Painel do Leitor
RESPOSTA DA JORNALISTA ELIANE CANTANHÊDE – De fato, a reunião foi marcada em dezembro, mas, diante dos níveis preocupantes dos reservatórios, ganhou caráter emergencial – evidenciado pela intensa movimentação do governo. A Folha contemplou no dia 8/1 a versão do ministro de que não havia risco de racionamento.
É piada, não é mesmo? A matéria de Cantanhêde na Folha do dia 7 não disse que a reunião “ganhou caráter emergencial” devido aos “níveis preocupantes dos reservatórios”; disse que era de emergência, convocada às pressas. Não foi por outra razão que a própria Folha retificou a matéria mentirosa e alarmista logo abaixo da resposta de sua colunista, na seção “Erramos”.
Veja, abaixo, a retratação da Folha – obviamente que sem o destaque que o jornal deu à  “barriga” que cometeu por obra e graça de uma “jornalista” cujo trabalho, há muito, pauta-se por motivações político-partidárias, para dizer o mínimo.
Folha de São Paulo
11 de janeiro de 2013
Seção “Erramos”
MERCADO (7.JAN, PÁG. B1) A reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico havia sido marcada em 13 de dezembro de 2012, e não neste ano, conforme informou a reportagem “Racionamento de luz acende sinal amarelo”, de Eliane Cantanhêde.*
Fonte: http://www.blogdacidadania.com.br/2013/01/colunista-expoe-folha-ao-ridiculo-2/
Dez Anos de Avanços no Brasil


Os dez anos de governos liderados pelo Partido dos Trabalhadores marcam a incorporação de uma nova agenda para o Brasil.

O combate à desigualdade social passou a ser uma política de Estado, e não mais uma ação emergencial. Os governos do presidente Lula e o meu priorizaram a educação, a saúde e a habitação para todos, a retomada dos investimentos públicos em infraestrutura e a competitividade da economia.

 Na última década, raros são os países que, como o Brasil, podem se orgulhar de oferecer um futuro melhor para os seus jovens. A crise financeira, iniciada em 2007, devastou milhões de empregos e esperanças no mundo desenvolvido.

 No Brasil, ocorreu o contrário. Cerca de 40 milhões de pessoas foram incorporadas à chamada nova classe média, no maior movimento de ascensão social da história do país. A miséria extrema passou a ser combatida com uma ação sistemática de apoio às famílias mais pobres e com filhos jovens.

 Através do programa Brasil Carinhoso, somente em 2012 retiramos da pobreza extrema 16,4 milhões de brasileiros. Entre 2003 e 2012, a renda média do brasileiro cresceu de forma constante e a desigualdade caiu ano a ano. Nesta década, foram criados, sem perda de direitos trabalhistas, 19,4 milhões de novos empregos, sendo 4 milhões apenas nos últimos dois anos.

Reconhecer os avanços dos últimos dez anos significa também reconhecer que eles foram construídos sobre uma base sólida. Desde o fim do regime de exceção, cada presidente enfrentou os desafios do seu tempo. Eles consolidaram o Estado democrático de Direito, o funcionamento independente das instituições e a estabilidade econômica.
  
Acredito que os futuros governos tratarão como conquistas de toda a população nossos programas de educação –como o Pronatec, de formação técnica, o ProUni e o Ciência Sem Fronteiras– e de eficiência do Estado –como os mecanismos de monitoramento de projetos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e a transparência na prestação de contas da Lei de Acesso à Informação.
  
O Brasil que emerge dos últimos dez anos é um país mais inclusivo e sólido economicamente. O objetivo do meu governo é aprofundar estas conquistas.
  
O desafio que se impõe para os próximos anos é, simultaneamente, acabar com a miséria extrema e ampliar a competitividade da nossa economia. O meu governo tem enfrentado estas duas questões. Temos um compromisso inadiável com a redução da desigualdade social, nossa mancha histórica.

 Ao longo de 2012, lançamos planos de concessões de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, que abrem as condições para um novo ciclo virtuoso de investimento produtivo. Reduzimos a carga tributária, ampliamos as desonerações na folha de pagamento e, em 2013, iremos baratear a tarifa de energia.
  
São medidas fundamentais para aumentar a competitividade das empresas brasileiras e gerar as condições de um crescimento sustentável.

 Iremos aproveitar a exploração do pré-sal para concentrar recursos na educação, que gera oportunidades para os cidadãos e melhora a qualificação da nossa força de trabalho.
  
É a educação a base que irá nos transformar em um país socialmente menos injusto e economicamente mais desenvolvido. Um Brasil socialmente menos desigual, economicamente mais competitivo e mais educado. Um país que possa continuar se orgulhando de oferecer às novas gerações oportunidades de vida cada vez melhores. Um país melhor para todos.

Tenho certeza que estamos no rumo certo.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/86296-dez-anos-de-avancos.shtml /Por Dilma Roussef/11/01/13             


RETROSPECTIVA 2012
Relações entre Rússia e Brasil desenvolvem-se ativamente, leia o acordo na íntegra
Fonte: Voz da Rússia – 14/12/2012

Caixa 2 do DEM, confira os LINK’s para os áudios que comprovam os crimes de corrupção
Fonte: http://www.blogdodanieldantas.com.br/2012/07/caixa2dodemnorn-audios-foram.html

Movimento negro lança partido político
Fonte: Áfricas
http://www.peticaopublica.com.br/ContactoRedirect.aspx?pi=P2012N31806
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4 comentários:

  1. Caros companheiros (as)

    Boa noite!

    É com muita alegria que acabo de receber uma confirmação da notícia de criação do Partido Nacional AfroBarasileiro. Com certeza vamos sofrer muitas criticas, mas todas sejam bem vindas.
    Avançaremos camaradas, gostaria de contribuir com esta proposta de forma objetiva, para isto preciso conhecer os encaminhamentos e as propostas sobre e na sua estruturação.
    Por favor, se for possível mantenham-me informado, pois precisaremos muito, de convergir a nossas forças para vencermos a guerra da informação.
    Um grande abraço!
    Axé! Camaradas!

    18 de novembro de 2012 15:14

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  2. Prezado Companheiro de Henrique

    Boa noite

    Fico imensamente feliz em saber que a proposta inicial tomou forma própria. A mais ou menos 2 anos atrás você apresentou esta proposta, a época muitos te consideraram louco, mas eu em particular achei que era possível desde que fossem somadas várias forças, e agora está aí. Parabéns! A você todo meu respeito e admiração.
    Gostaria de saber mais sobre as propostas, sobre as articulações junto a personalidades do cenário político nos Estados, além das relações com as lideranças dos segmentos da Política Racial no contexto da Sociedade Civil Organizada. Por favor matenha contato, pois tenho interesse nesta construção. Gostaria de saber com quem posso manter uma interlocucução no RJ.

    Um forte abraço,

    Mara Ribeiro
    Rio de Janeiro

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  3. Gostei muito da notícia, mas tem um trecho do texto que está meio estranho: "...O objetivo precípuo do PNAB é promover a participação de negros e afrodescendentes na política brasileira..."

    NEGRO E AFRODESCENDENTE É A MESMA COISA!!!

    São disponibilizadas 5 classificações de cor ou raça para o recensseamento; que são branco, preto, pardo, amarelo e indígena.. Brancos (eurodescendentes); negros (pretos + pardos: afrodescendentes); amarelos (descendentes de asiáticos) e indígenas (nativos das Américas).

    Mas a mídia sempre se refere a nós como "negos e pardos" .. É como se o negro mais clarinho (“pardo”) nem fosse negro!! É ÓBVIO QUE A INTENÇÃO É PROVOCAR SEPARATISMO ENTRE NÓS PARA NOS ENFRAQUECER..
    Não vamos cair nessa armadilha!!!

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  4. É COM alegria ,mas com um pouco de preoculpação a respeito desse novo partido,pois acho que deve ser feito com cautela.Pois muito irão se apegar a cor ,para enttra no partido,sem ter proposta que realmente venha beneficia a população negra do nosso Brasil.

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